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Leishmanias of Neotropical Porcupines: Leishmania hertigi deanei nov. subsp.

Abstract

A leishmanial parasite was isolated from 11 of 18 porcupines from the general area of Ponta de Pedras, Island of Marajó, Pará State, north Brazil. Two of the infected animals were identified as Coendou prehensilis (Linnaeus), and the other 9 are considered as a hitherto undescribed species of Coendou. The organism is clearly related to L. hertigi Herrer, of the Panamanian porcupine C. rothschildi Thomas, but morphological, serological and biochemical differences necessitate taxonomic distinction. The Brazilian parasite is therefore named Leishmania hertigi deanei nov. subsp., in honour of Dr. Leonidas Deane who first recorded it in porcupines from Piaui, Brazil. Lake L. h. hertigi, L. h. deanei produces no visible pathological effects in its natural host. Scanty amastigotes are scattered, often singly, throughout the skin and in the viscera; usually they can be detected only after the in vitro culture of tissues in "blood-agar medium, in which L. h. deanei grows readily. Attempts to infect hamsters and a guinea-pig with amastigote and promastigote forms were unsuccessful. The sandfly vector of the parasite is unknown.

Sumário

Isolamento de Leishmania foi obtido de 11 em 18 porcos-espinhos da área geral de Ponta de Pedras, ilha do Marajó. Estado do Pará, Norte do Brasil. Dois dos animais infectados eram Coendou prehensilis (Linnaeus), e os outros 9 foram considerados como sendo uma espécie ainda não descrita de Coendou. O parasita está claramente relacionado à L. hertigi Herrer, do porco-espinho do Panamá, C. rothschildi Thomas, porém existem diferenças morfológicas, sorológicas e bioquímicas, que tornam necessária a distinção taxonomica desse organismo. Desta maneira, o novo parasita encontrado no Brasil foi chamado Leishmania hertigi deanei nov. subsp., em homenagem ao Dr. Leonidas Deane, que foi o primeiro a registrá-lo em porco-espinhos do Estado do Piauí, Brasil. Da mesma maneira que a L. hertigi hertigi, a L. hertigi deanei não produz efeitos patológicos visíveis em seu hospedeiro natural. Raros amastigotos, freqüentemente isolados, são encontrados na pele e nas vísceras. Usualmente são detectados apenas in vitro, por cultivo de tecidos em meio de agar-sangue, nos quais a L. h. deanei apresenta crescimento rápido. Tentativas para infectar hamsters e cobaias com forma de amastigotos e de promastigotos não tiveram êxito. O flebótomo vetor do parasita ainda é desconhecido.

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Publication Dates

  • Publication in this collection
    Mar 1977
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